Resident Evil 5, lançado no ano de 2009, foi o primeiro jogo da serie para os novos consoles, Xbox360 e PS3, dessa vez liderado por Kenichi Ueda e Yusihiro Anpo, com gráficos muito bonitos e jogabilidade bem fluida, o jogo preencheu algumas lacunas de historias anteriores. O jogo desde seu inicio foi pensado para dois jogadores, seja online, ou em casa com um amigo, o que deixou a experiência em co-op extremamente divertida e prazerosa. O protagonista agora é Chris Redfield, bombado que só vendo, incrível a evolução física do rapaz, e Sheva Alomar que o ajuda em suas missões
Em outubro desse ano (2013), o jogo bateu a marca de 6.5 milhoes de copias vendidas, se tornando assim a maior venda da historia a Capcom, superando inclusive Street Figher II. Marca muito expressiva considerando o tempo que esse recorde estava no mercado.
A jogabilidade herdou muita coisa de RE4, como a mira a laser, o posicionamento da câmera, as cut scenes interativas, claro que com uma evolução gráfica impressionante. Você continua só podendo atirar quando está parado, por incrível que pareça nem nessa geração de games a Capcom achou que isso devia mudar, mas ok, bola pra frente. O sistema de armazenamento voltou a ser mais parecido com os das versões anteriores, ou seja, você tem um numero determinado de espaços para carregar itens, não mais o sistema de grade de RE4, e também você não pode mais pausar o jogo para mexer no inventario, agora isso ocorre em tempo real, enquanto você esta jogando você tem que administrar seu inventario. A cada capitulo que você passa, entra uma tela onde você pode comprar itens, armas, colete, itens de cura, e você também administra seu inventario antes do inicio do novo capitulo, alem de poder vender relíquias que encontra durante o game play. O sistema de salve game é feito por checkpoint, sendo assim, a cada check que você chegar seu progresso é salvo automaticamente.
O game abandou nessa versão o clima escuro e de suspense, isso pouco existe no game, boa parte do game play é durante o dia, em lugares bem abertos e cheios de inimigos, deixando o clima de terror um pouco de lado, mas favorecendo o potencial gráfico que o jogo tinha. Como dito, o jogo foi pensado para o co-op, então mesmo que esteja jogando sozinho, em varias partes você e sua companheira Sheva, vão se separar para poder dar continuidade ao game, então se estiver sozinho por vezes vai contar a a I.A da maquina, que honestamente é até boa, mas as vezes te irrita um pouco, mas não chega a comprometer numa analise final do game, podemos dizer que a inteligência artificial é Ok.
Chris agora trabalha para a B.S.A.A(Bioterrorism Security Assessment Alliance), e é enviado áfrica para investigar uma cidade infestada por uma forma avançada do vírus Las Plagas. Chris vive um dilema, pois, depois de tanto tempo lutando contra o bioterrorismo, está se questionando se tudo aquilo vale mesmo a pena, principalmente pelo fato de sua amiga, Jill Valentine, ter perdido a vida em missão. Que, diga-se de passagem, Jill se atirou de um penhasco junto com Wesker, para mata-lo e salvar se amigo Chris, até por isso o conflito interno que vive o nosso protagonista.
O jogo se passa em 2009, a cidade que Chris foi enviado chama-se Kijuju, sua missão era capturar Ricardo Irving, contrabandista de bio-armas. Logo que chega, conhece Sheva, sua nova parceira, membro da B.S.A.A africana, logo os dois se dão bem, tanto que Chris teme que o destino de Sheva seja igual ao de Jill.
Chris nota como os moradores parecem hostis e se lembra de um relatório feito por Leon, onde ele explicava tudo o que havida acontecido com ele em uma missão na Europa e também sobre Las Plagas.
Chris e Sheva haviam acabado de enfrentar um orda de infectatos com a ajuda da equipe Delta da B.S.A.A, liderada por Josh Stone, quando obtêm informações sobre Irving e também uma foto de uma mulhermuito parecida com Jill, próximo a áreas minada da cidade. Eles até chegam a emboscar Irving, mas ele é resgatado por alguém usando um capuz. Irving, com raiva, libera uma criatura atrás dos novos parceiros, uma mistura de aranha e morcego eu acredito, gigante claro. A criatura é derrotada, pouco depois elem pegam um veiculo da B.S.A.A e são perseguidos pelos habitantes da cidade, usando motos e caminhões, é tiro pra tudo quanto é lado. Quando você consegue terminar a perseguição, já a noite, já cai em uma nova batalha, desta vez com um ser gigante, meio que humano e monstro. Ação frenética e empolgante mesmo.
Depois de matar o monstro, Chris decide que vai atrás da mulher da foto, acreditando ser sua amiga Jill, ele até tenta ir sozinho para não Colocar Sheva em risco, mas a garota não o deixa sozinho e os dois vão juntos a procura de Jill. Eles vão novamente atrás de Irving, e depois de mais algumas batalhas e acontecimentos conseguem o encurralar em seu barco, daí Irving decide lutar, mas como não tem tanta coragem assim, injeta um vírus em si próprio, se transformando em um monstro bem estranho e aquático, bem conveniente já que estavam no meio do mar, mas não importa, Chris e Sheva o derrotam, vivo ele fala sobre Excella Gionne, presidente de uma empresa chamada Tricell, sobre uma base militar e uma mina subterrânea.
Eles seguem seu caminho, a procura de Jill, mas primeiro encontram Excella e Wesker, aquela pessoa encapuzada surge e começa a lutar contra eles, depois de um tempo Wesker retira o capuz e eis que ali está Jill Valentine, agora sobre o comando de Wesker, que o faz através de um controlador posto no tórax de Jill. Depois de lutarem contra ela, Chris e Sheva conseguem finalmente retirar o controlador de Jill e ela recupera a consciência. Jill ainda fraca manda Chris ir atrás de Wesker, que tinha planos de soltar um novo vírus, o Uroboros, na atmosfera, infectando todo o mundo. A dupla encontra Excella, que é infectada com o novo vírus, depois de derrotar a nova aberração, eles vão atrás de Wesker e o encontram.
Jill havia revelado a Chris que Wesker vinha administrando doses homeopáticas do vírus em si mesmo, da onde estava saindo sua super força e velocidade. Entretanto se esse vírus fosse usado em excesso iria prejudicar o usuário. Chris, com a ajuda de Sheva, injeta varias doses do vírus em Wesker, mesmo assim o vilão foge em um jato, com a intenção de liberar o vírus. Mas claro, o vilão não pode vencer, o jato então é derrubado e cai em um vulcão ativo, mais uma luta acontece e Wesker injeta mais do vírus em si, se tornando o ultimo monstro a ser enfrentado no game, depois de uma boa batalha e uma cena inacreditável, de Chris empurrando uma pedra gigante de sei lá quantas toneladas de peso, para salvar Sheva, eles vencem a batalha com Wesker.
Como se nota o joga é ação atrás de ação atrás de mais ação, intercalada com flashs de Chris lembrando o que aconteceu com Jill e revelações sobre o passado de Wesker e mais sobre a historia do universo do game, que você encontra nos files que coleta durante o game play, revelações importantes, como a origem do vírus Progenitor, o descoberto por Ashford e Spencer, que precedeu o T-vírus. Ozwell Spencer, que alias, aparece pela primeira vez em algum game de Resident Evil, mostrando como foi morto e tudo mais. Os files são bem detalhados, alguns bem cumpridos mesmo, mas esclarecem bastante sobre a historia, tanto do jogo que está decorrendo, como de toda a historia de RE. O terror foi deixado um tanto de lado, mas é inegável a qualidade gráfica e sonora do game, e como a ação e mecânica do jogo são bem feitas. Fora a atenção dado pelos produtores ao modo co-op, que faz dele um game que você sempre vai querer jogar com seus amigos. Um novo tipo de Resident Evil, com mais ação, menos terror e que não te traz dificuldade alguma de termina-lo no level normal, apenas do hard pra frente, desagradando a muitos, adorados por outros, o fato é que o jogo é o de maior venda da historia da Capcom e foi um sucesso incrível.
Autor: Ricardo Stelet




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